Não acredito que esteja acontecendo isso!
Num ímpeto de ira consigo enxergar o que há tempos me cegava,
Aquele raio de sol que iluminava meus desejos hoje ofusca minha visão,
A um passo da minha libertação, sinto ainda a presença de correntes em meus pés...
Um longo suspiro, o cansaço me faz refletir, o cotidiano se torna mais atraente,
O que era diferente está me adoecendo, tenho medo de me tornar um novo homem,
A angústia da incerteza, a ansiedade do encontro, a decepção do final.
Aquele leve sorriso me dá calafrios, o seu olhar deixa meu espírito estagnado.
Tento resistir a sua presença, confesso, sou impotente diante da sua magia,
Agora cá estou, pensando, sentindo, sofrendo,
No sono profundo repouso minha matéria exausta das aventuras ébrias,
A madrugada é longa, o seu segredo é a ilusão.
Sei que é apenas uma fase, que seja uma fase!
Agora cá sei que é mentira, falsidade, que foram palavras jogadas ao vento,
A cada noite você encontra um novo amor,
Com o líquido que entorpece os sentidos a minha ausência é superada, assim, sou seu passado.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Apenas um minuto pode mudar o rumo da minha vida,
Apenas uma noite transforma aquilo que desejamos para a eternidade em semanas,
Olhares diferentes, bocas estranhas, a face que me persegue a cada sonho, me faz ter insônias, a madrugada é longa e dolorosa,
Na solidão do quarto penso... Penso em que poderia ser, e o que não poderia acontecer.
Outras ruas, outras sarjetas, outros perfumes, não sei se vale à pena, o que vale é não ter pena.
O sereno me atormenta ao passo que estampa um sorriso exagerado no meu rosto, esse sorriso na boca que ama, pode profanar as coisas mais inocentes,
Em instantes me transformo num monstro, ao nascer do sol volto a ser criança, sou folclore, choro, sou humano, tenho defeitos.
Apenas uma noite transforma aquilo que desejamos para a eternidade em semanas,
Olhares diferentes, bocas estranhas, a face que me persegue a cada sonho, me faz ter insônias, a madrugada é longa e dolorosa,
Na solidão do quarto penso... Penso em que poderia ser, e o que não poderia acontecer.
Outras ruas, outras sarjetas, outros perfumes, não sei se vale à pena, o que vale é não ter pena.
O sereno me atormenta ao passo que estampa um sorriso exagerado no meu rosto, esse sorriso na boca que ama, pode profanar as coisas mais inocentes,
Em instantes me transformo num monstro, ao nascer do sol volto a ser criança, sou folclore, choro, sou humano, tenho defeitos.
Assinar:
Postagens (Atom)