terça-feira, 23 de setembro de 2008

Canto para batalhas

Gladiador noturno, do sereno que assombra os sóbrios e encanta os ébrios,
Guerreiro do cotidiano, nas vitórias derrama lágrimas nas derrotas seu sangue, em sua inércia, suor.
Espártaco, escravo de batalhas, justiceiro urbano que despeja sua ira naqueles lascivos homens e mulheres, destruidores da ordem pátria,
Implacável servo das guerras, inacreditável discípulo da paz.
Criador de lobos, em contradição, caçador de lobos,
Aqueles que ferem o equilíbrio social, e desafiam as leis... Muito cuidado...Aos desavisados da força do poder popular... Muito Cuidado...
Substâncias ilícitas, palavras ilícitas, pensamentos ilícitos, a geração em processo de degradação moral,
Ilícito já não mais a subversão, mas o produto entorpecente, fator principal da alienação do proletário, a base piramidal do capitalismo atual, fonte de renda do mercado negro que escraviza crianças em países subdesenvolvidos, um veneno lento que se propaga.
Num RG, numa mesa de vidro, “carreiras” de sonhos vão sendo destruídas, “carreiras” de expectativas vão sendo estraçalhadas, a cor preta já não representa a morte, agora a cor branca revela sua face mórbida, cai a máscara do falso moralismo, entra em cena a necessidade de uma nova moral, feita não pela elite financeira seja ela do centro, ou a nova elite da periferia do artigo 33 da lei 11.343/06, mas pela verdadeira elite popular, de trabalhadores (me refiro a todos os trabalhadores), donas de casa e estudantes . Pessoas de honra!

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